A HISTÓRIA DAS ALIANÇAS E SUAS CURIOSIDADES
A palavra que conhecemos hoje, Aliança, vem do Latim, Alligare, e quer dizer “compor”, “ligar-se a”.
Segundo a lenda, diretamente do século IC A.C. vem o anel mais antigo do mundo: era todo feito em couro trançado.
Na Inglaterra, alguns documentos mais antigos têm registros sobre alianças de núpcias, feitas de ferro, de cobre, de prata, de bronze, de couro e junco. As mulheres recebiam estes anéis quando eram pedidas em casamento.
Segundo a lenda, diretamente do sec. 1C A.C. vem o anel mais antigo do mundo : era todo feito em couro trançado.
Já os Faraós do antigo Egito foram os primeiros a utilizarem o acessório em formato circular (ou seja, que não tem fim) foi escolhido pelos egípcios para demonstrar um amor profundo e verdadeiro, que deveria durar toda a eternidade.
Alianças alemães da Era Bronze - Antiguidade
Para o povo Grego
Na Grécia antiga, as e casamento eram utilizadas como selos e símbolos de fortunas e poses. Alguns modelos, inclusive, serviam como chave para abrir cômodos ou cofres onde os bens principais do homem estavam armazenados.
No dia do casamento, cópias destas chaves eram feitas e então, entregues a noiva – daí o costume do homem em entregar um anel quando se firma um compromisso com a mulher.
Ao presenteá-la com uma cópia da chave de seus bens financeiros, o homem demonstrava sua confiança. Era um reforço de que eles estariam juntos, independentemente da situação.
Aliança Grega com símbolos em ouro - Antiguidade
Para o povo Romano
Com a mesma intenção romantizada, os Romanos contribuíram para as crenças que utilizamos até os dias de hoje.
O hábito de utilizar o anel no Dedo Anelar vem da crença de acreditar-se que o quarto dedo da mão esquerda passava uma veia (Veia d’amore) que estaria ligada ao coração, diretamente. E por esse motivo, a aliança que representa a união de um casal deveria ser usada nesse dedo.
Alianças de dedos anelares - peças atuais
Para o povo Judeu
Existe uma corrente de historiadores que acreditam que os judeus já utilizavam as alianças como forma de união matrimonial antes mesmo dos Cristão.
No começo, a aliança também acabava servindo como uma espécie de certificado de propriedade. Em outras palavras, ela assinava a compra do noivo pela noiva escolhida. (Até os dias atuais o dote é dado a noiva como forma de pagamento).
E o termo “Aliança”, Bérith em hebraico, possui o sentido de compromisso. Dentro dos costumes, o anel passa a ser usado no dedo indicador, afirmando o sentido de unir e, também, isolar.
Aliança de dedo indicador - cerimônia judaica
Para os Cristãos
A partir do século IX, a igreja Cristã passou a adotar a aliança como símbolo de união e de felicidade eterna entre os casais. E se perpetua até os dias atuais dessa forma.
Para o povo Chinês (o mais interessante)
A explicação chinesa para o uso da aliança no quarto dedo da mão esquerda é no mínimo curiosa. Ao se juntar uma mão à outra com os dedos retos, como se faz para rezar, e dobrando bem apenas os dedos do meio (os maiores) para dentro, de modo a unir firmemente as palmas das mãos, nessa posição, é possível separar todos os dedos, menos os dedos da aliança.
Cada dedo da mão, segundo a cultura chinesa, representa um membro da família: o polegar representa os pais, o indicador representa os irmãos, o médio representa você, o anelar (aliança) representa o companheiro (a), o mínimo representa os filhos. Na posição de junção de mãos mencionada acima (a união de você e a outra pessoa representados pelos dedos médios dobrados para o outro), os polegares podem ser separado, pois ao se casar, você separa-se dos pais. Os irmãos e os filhos um dia também se separarão de você, pois se casarão e terão suas próprias famílias: os indicadores e o dedos mínimos também podem se separar. No entanto, o quarto dedo, ou seja, o anelar, onde estão as alianças, não se separam, simbolizando a união indissolúvel do casal.
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